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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Ala do PDT avisa que não votará mais 100% com o governo e ciristas defendem independência

 A saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência gerou abalos internos no PDT e sinalizou o fim da chamada "adesão automática" do partido ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Integrantes do PDT mais alinhados ao ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes afirmam que o partido agora deve seguir caminho próprio na Câmara dos Deputados, adotando postura de independência diante das votações de interesse do governo federal, segundo informa o Estado de S. Paulo.

A nomeação de Wolney Queiroz, antigo número dois de Lupi na pasta, não amenizou a crise. Embora também seja pedetista, Wolney se posicionou contra a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2022 e, para a ala cirista, sua escolha reflete uma decisão pessoal do presidente Lula, sem representatividade real no partido. “O que nos prendia ao governo era a presença de Lupi na Esplanada”, disseram deputados em conversas internas após a demissão do ex-ministro.

O líder do PDT na Câmara, deputado Mário Heringer (MG), reconheceu que a nova conjuntura pode levar o partido a abandonar a base governista. "A saída de Lupi causou extremo constrangimento ao partido", afirmou. Heringer foi um dos articuladores de um jantar, em março, em Brasília, com a presença de Ciro Gomes, no qual parlamentares pediram que o ex-ministro se lançasse novamente candidato à Presidência da República em 2026. 

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