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sábado, 1 de novembro de 2025

Câncer de próstata ainda mata 48 homens por dia no Brasil, mesmo com altas chances de cura

 

Mesmo sendo altamente curável quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata ainda faz 48 vítimas por dia no Brasil. Em 2024, foram 17.587 mortes causadas pela doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e do Ministério da Saúde. Nos últimos dez anos, o número de óbitos cresceu 21%, chegando a mais de 159 mil vidas perdidas entre 2015 e 2024.

Especialistas alertam que o preconceito e o tabu em torno do exame de toque retal continuam afastando homens dos consultórios. “Ainda existe certo desconforto em relação ao exame, mas ele é simples, barato e essencial para o diagnóstico”, explica o urologista Marco Arap, do hospital Sírio-Libanês. Segundo ele, mesmo com resultados normais no PSA, o toque pode revelar alterações importantes.

A SBU reforça que o rastreamento deve começar aos 50 anos, ou aos 45 em casos de risco elevado — como histórico familiar, obesidade ou pacientes negros, que têm o dobro de chance de desenvolver a doença. “O câncer de próstata é silencioso. Muitos só descobrem quando já está avançado, e as chances de cura diminuem drasticamente”, alerta Luiz Otávio Torres, presidente da SBU.

Nos casos iniciais, o acompanhamento clínico pode substituir o tratamento imediato, mas exige disciplina médica. “Há tumores de crescimento tão lento que o tratamento pode ser mais agressivo que o próprio câncer. Por isso, é fundamental o monitoramento contínuo para não perder a janela de cura”, conclui Arap.

Com informações da Folha de S.Paulo

Opinião: O que aconteceu no Rio de Janeiro, é culpa do governo: municipal, estadual, federal e da Justiça

 

Ninguém está a cima da lei. Todos que infringirem a Constituição é para serem punidos. Acontece que o crime vem de cima para baixo. As favelas do Rio é o acúmulo de injustiças sociais e humana desde abolição dos cortiços, associando ao fim da escravidão, quando foram abandonados depois de trabalharem 300 anos para elite sem levarem nenhuma recompensa. O não cumprimento do Império aos soldados que foram exterminar a próspera comunidade de Canudos no Sertão da Bahia, o que lhe restou foi um terreno na favela.


O crime organizado cresceu, se fortaleceu aos olhos do Estado, em muitas ocasiões sendo aliado dos mandatários. Uma cumplicidade que permitiu a criação de um Estado paralelo para o sofrimento de um povo que sofre as mazelas dos dois: Do institucional o abandono de políticas públicas; Do crime a crueldade dos foras da lei que impõe a tortura, extorsão e medo a desprotegida sociedade de trabalhadores que habitam as favelas e as cidades.


Tenho visto o debate rasteiro, oportunista e politiqueiro, travado nas redes sociais. Na verdade só tem um perdedor nessa situação o povo. A situação extrapolou os limites do suportável, o Estado paralelo montou seu próprio e poderoso exército, ao ponto que achou que pode enfrentar o Estado institucional. Ai virou guerra, e os efeitos da guerra todos sabem com é, violência mortes e tristeza. 


O Município, Estado e a União, tem culpas no conjunto da ópera, ambos deixaram de cumprirem o seu papel na construção de uma sociedade: justa socialmente, próspera e segura. Repudiamos todos os tipos de violência, vindo do Estado ou do Crime Organizado. Vivemos um estado de direito  democrático, e não será com matança que construiremos a paz. Para os que acreditam na violência como modelo de paz, estão muito enganados. 

Câncer de próstata ainda mata 48 homens por dia no Brasil, mesmo com altas chances de cura

  Mesmo sendo altamente curável quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata ainda faz 48 vítimas por dia no Brasil. Em 2024, for...